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Rise of the Tomb Raider: Análise + Nova Gameplay


   
Tomb Raider 2013 rompeu com diversos paradigmas do público, revelando-se uma ótima aposta feita pela Crystal Dynamics. Além disso representou um marco na evolução do gameplay de Tomb Raider com melhoras no combate e na mecânica.  Não há como começar falando de Rise of the Tomb Raider na gamescom sem mencionar o jogo anterior. No gameplay da E3 vimos a semelhança evidente com Tomb Raider 2013 nos aspectos de sobrevivência e combate. Contudo, o enfoque na gamescom foi diferente, e creio que agradará muito mais os fãs dos clássicos. O gameplay da Síria mostra que as tumbas (com menos destaque no jogo anterior) agora voltam a ser o palco principal na história do jogo.

    O gameplay já começa repleto de ação onde Lara em um carro confronta-se com um helicóptero de inimigos desconhecidos até então.  O cenário desse gameplay são cânions da síria com uma cidade em conflito como plano de fundo ao horizonte, porém o objetivo é encontrar uma tumba secreta na montanha. Percorrendo o cenário, uma tumba é descoberta e ali vemos uma nova função adicionada ao jogo. Lara pode traduzir textos antigos em paredes e melhorar sua habilidade em determinadas línguas antigas. Além de ganhar melhoras nas suas habilidades, podemos nos divertir vendo aspectos históricos dos locais fazendo isso. Com a sequência muito detalhada de cenários que seguem, incluindo passagens claustrofóbicas com escorpiões e áreas desérticas, Lara encontra um vale imenso. Pode-se ver o empenho em trazer beleza e realidade no cenário, ao longe é até possível perceber a refração da luz na agua em frente a uma cachoeira. A realidade nas animações também está impressionante, é interessante ver Lara escorrendo a agua do próprio cabelo com um gesto sutil após sair da água.



  Vale ressaltar também que as armadilhas nas tumbas estão de volta, que além de serem interessantes podem ser perigosas. Os puzzles nos cenários estão presentes e mais fortes no jogo, e como em TR 2013 envolvem mais aspectos físicos do cenário. Colecionáveis também marcam presença sendo em baús ou de outras formas. Também há várias sequencias as quais vemos a utilização do mergulho, o que alegra muito quem sabe que desde Tomb Raider 1 (1996) tinhamos isso e por algum motivo obscuro não pudemos usar essa habilidade em TR 2013. Por fim o gameplay termina com a inundação de uma tumba que Lara encontra após a batalha com mercenários(?) a serviço da organização secreta.



   Enfim, percebeu-se na gamescom que Tomb Raider está cada vez mais consolidando aspectos clássicos associados ao novo. Os resultados parecem promissores, apesar de alguns detalhes a serem melhorados. O tressfx apresentou uma grande evolução se comparado ao último jogo, porém ainda deixa a desejar em realismo. Algumas partes do cabelo ainda não têm movimento natural. Mas este foi definitivamente o maior defeito do gameplay, e ainda há tempo para aperfeiçoar até o lançamento em novembro de 2015. O nível de detalhe nesse jogo realmente impressiona e podemos ver o investimento de tempo e dinheiro da indústria juntamente com uma equipe harmoniosa e talentosa estão definitivamente fazendo bem para a série, parabéns aos desenvolvedores pela evolução.


Texto escrito por Adriel Augusto, nosso representante da Gamescom 2015
Rise of the Tomb Raider: Análise + Nova Gameplay Rise of the Tomb Raider: Análise + Nova Gameplay Reviewed by Giovani Zaghi on agosto 10, 2015 Rating: 5

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